Quando Wladimir Lorentz começou a fazer parto de grávidas estrangeiras
ricas em Miami, suas primeiras clientes foram russas fugindo do governo
autocrático. Depois, foram as argentinas que enfrentavam a ruína
financeira durante o colapso econômico do país no início dos anos 2000.
Mas nos últimos anos, Lorentz tem visto um crescente fluxo de clientes
do Brasil, sua terra natal. Com a maior economia da América Latina
atolada em uma recessão profunda, desemprego crescente e crime em alta,
um número cada vez maior de brasileiras endinheiradas estão dando à luz
em Miami, atraídas pela boa qualidade da assistência médica e a garantia
de cidadania automática para seus recém-nascidos. “O tema comum [...] é
que há questões políticas e econômicas levando essas famílias a
questionar a viabilidade de seu próprio país”, diz Lorentz, de 46 anos,
que vive nos Estados Unidos desde a adolescência e que é totalmente
fluente em inglês e português.
Brasileiros prósperos em grande
parte passaram despercebidos em meio à crescente controvérsia sobre
imigrantes que, segundo críticos, viajam intencionalmente aos EUA para
ter filhos e, com isso, obter um ponto de entrada legal para suas
famílias. A Constituição dos EUA garante a cidadania para qualquer
indivíduo nascido em solo americano, incluindo aos filhos de pais
estrangeiros. Quando essas crianças completam 21 anos, elas podem obter
para seus pais o visto de permanência nos EUA, o green card e, mais
tarde, a cidadania.
Durante a aquecida campanha presidencial dos
EUA, alguns candidatos criticaram os chamados “bebês-âncora”, um termo
que faz alusão ao estereótipo das imigrantes pobres, vindas
principalmente do México e da América Central que entram no país
ilegalmente para ter filhos.
O site em língua portuguesa da clínica, “Ser Mamãe em Miami”, exibe o
desenho de um bebê embalado em uma bandeira americana. Além dos preços
dos serviços pediátricos e obstétricos, ele oferece recomendações de
agentes imobiliários locais que falam português, advogados, consultores
de compras pessoais, motoristas, faxineiras, fotógrafos, cabeleireiros e
manicures para as grávidas.
Os médicos dizem que eles oferecem aos
estrangeiros os mesmo preços que cobram dos cidadãos americanos: US$ 5
mil, segundo Cárdenas.
O investimento total necessário para
brasileiras terem seu bebê nos EUA varia. Mas o processo requer uma
estadia longa em Miami, já que a maioria dos médicos proíbe que as
mulheres viagem de avião depois dos sete meses de gravidez.
Uma
das prestadoras de serviços recomendada pelo site da clínica é a
carioca Carla McCarthy, que ajuda brasileiras que viajam para Miami para
comprar seus vestidos de noiva. Ela frequentemente sugere a suas
clientes: “Por que você não volta [à cidade] para ter um bebê?”
Lorentz
e seus sócios defendem o trabalho, dizendo que, ao vir para os EUA para
comprar, investir e ter filhos que se tornarão cidadãos produtivos que
pagam impostos, as famílias migrantes estão ajudando os EUA.
Olá seja bem vindo ao Blog 100 Historia , aqui você encontra conteúdo relacionado as ações do homem ao longo do tempo . E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. - João 8:32 - O homem nunca pisou na Lua. - A Princesa Diana foi assassinada. - Paul McCartney morreu em 1966. - Nenhum avião atingiu o Pentágono em 11 de setembro de 2001. Espantou-se com essas afirmações? Você ainda não viu nada!
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