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Putin enlouquece os elitistas da NWO dos EUA
Por que Putin está levando (os elitistas da NWO – Nova Ordem Mundial – Illuminati) Washington à loucura?
Ele vai ser o diabo de escolha, pois não poderia haver um adversário mais formidável no cenário mundial para ATRAPALHAR os planos de domínio político dos elitistas da NWO-Nova Ordem Mundial em Washington – sejam esses planos codificados como Grande Oriente Médio, Nova Rota da Seda, Full Spectrum Dominance ou Século da América no Pacífico. Senhoras e senhores, vamos nos preparar para ouvirmos “muito barulho” …
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Por que Putin está levando (os elitistas da NWO – Nova Ordem Mundial – Illuminati) Washington à loucura?
http://www.atimes.com/atimes/Central_Asia/NC09Ag01.html
Por Pepe Escobar, Asia Times
Esqueça o passado (Saddam, Bin Laden, Mubarack, Gaddafi) e o presente (Assad da Síria, o IRÃ). A aposta pode ser feita com uma garrafa de Petrus 1989 (o problema é esperar os próximos seis anos – do mandato de Putin – para coletar); para um futuro previsível, um grande bicho-papão para Washington – e também para os seus parceiros europeus velhacos da OTAN-Organização do Tratado do Atlântico Norte e os mais variados meios de comunicação da mídia controlada-será ninguém menos do que o de volta do futuro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, (re) eleito.
E não se enganem; Vladimir Putin vai saborear o momento. Ele está de volta exatamente aonde ele queria estar, como comandante-em-chefe da Rússia, encarregado da adoção da estratégia militar, política estrangeira e todos os assuntos de segurança nacional. As Elites do lado negro da força, os Anglo-americanos ainda se contorcem de raiva com a menção de seu lendário discurso em 2007 em Munique, quando Putin criticou duramente o então presidente dos EUA (e um marionete do lado negro da força) George W. Bush para a sua agenda imperial obsessivamente unipolar “através de um sistema que não tem nada a ver com democracia” e da ultrapassagem sem parada de suas fronteiras nacionais “em quase todas as esferas”.
Assim, Washington e seus asseclas já foram avisados. Mesmo antes da eleição passada na Rússia, Putin já havia anunciado o seu roteiro de política externa. Os seus fundamentos são; nenhuma guerra contra a Síria, sem guerra contra o Irã, sem “bombardeio humanitário” ou fomentar “revoluções coloridas” – tudo isso empacotado em um novo conceito pela Elite ocidental, chamado eufemisticamente de “instrumentos ilegais de soft power”. Para Putin, o trabalho de engenharia para implantar a Nova Ordem Mundial por Washington é uma via sem saída. A sua regra principal é “o princípio consagrado da soberania de cada Estado”.
Não é de se admirar. Quando Putin olha para a Líbia, ele vê os gráficos, as conseqüências regressivas de “libertação” da OTAN através de “bombardeio humanitário”, um país fragmentado controlado por milícias de aliados al-Qaeda/CIA; divisão da região da Cirenaica para trás a partir da Tripolitânia mais desenvolvida, e um parente do último rei trazido para governar esse novo “emirado” – para o deleite dos “democratas modelo” fanáticos religiosos wahhabitas da Casa de Saud, da Arábia Saudita. Fundamentos mais importantes; nenhuma base militar norte-americana cercando a Rússia, nenhum sistema de defesa antimísseis dos EUA sem admissão rigorosa, por escrito, de que o sistema nunca terá como alvo a Rússia, e cada vez mais estreita cooperação entre o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) de potências emergentes.
A maior parte desta estratégia já estava implícita no mapa de Putin em sua estrada anterior – sua estratégia delineada no paper Um novo projeto de integração para a Eurásia: Construindo o Futuro. Isso já foi um ippon de Putin – ele adora judô – contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), contra o Fundo Monetário Internacional e o núcleo pesado do neo-liberalismo (Neocons) dos EUA. Ele vê uma União da Eurásia como uma “união econômica moderna e da moeda” que se estende por toda a região dos países da Ásia Central.
Para Vladimir Putin, a Síria é um detalhe importante (pelo menos não por causa da base naval da Rússia no porto mediterrâneo sírio de Tartus, que a OTAN gostaria muito de abolir). Mas o cerne do assunto é a integração da enorme e riquíssima Eurásia. Os ocidentais do Atlântico (EUA, Canadá e Europa) vão pirar em massa, na medida em que Putin coloca todos os seus esforços para coordenar “uma união supranacional poderosa que pode se tornar um dos polos do mundo de hoje, sendo simultaneamente um elo de ligação eficiente entre a Europa e a dinâmica região da Ásia-Pacífico”. O roteiro inverso ao de Vladimir Putin e seus interesses será a doutrina do Pacífico (Oceano) do presidente Obama e Hillary Clinton (a mando da elite que quer implantar um governo totalitário global). Agora quão excitante isso vai ser, veremos?
Putin joga com o enorme potencial petrolífero/energético da Rússia:
Foi Putin que quase sozinho liderou o ressurgimento da Rússia como Mega superpotência energética no período de transição do país (petróleo e gás contam por dois terços das exportações da Rússia, metade do orçamento federal e 20% do produto interno bruto). Então, esperamos que essa área permanecerá como chave principal de Putin. E vai ser mais centrada em vendas de gás, embora a Rússia possui não menos do que 30% das reservas de gás globais, a produção do seu gás natural liquefeito (GNL) é inferior a 5% da quota de mercado global. A Rússia ainda não está sequer entre os dez maiores produtores, ou seja existe muito espaço para crescimento das vendas de seu gás.
Putin sabe que a Rússia vai precisar de grandes e pesados investimentos estrangeiros no Ártico – dos países ocidentais e especialmente da Ásia – para manter sua produção de petróleo acima de 10 milhões de barris por dia. E ele precisa encontrar um complexo e abrangente negócio de trilhões de dólares com a China, centrado nos vastos campos de gás natural da Sibéria oriental, o ângulo de petróleo já foi cuidado através da construção do oleoduto East Siberian Pacific Ocean Pipeline – Oleoduto Sibéria Oriental Oceano Pacífico (ESPO). Putin sabe que para a China – em termos de aprovisionamento e garantia de energia – este negócio é um contra-ataque vital contra a sombra dos EUA e Washington em seu “giro” para a Ásia.
Putin também irá fazer de tudo para consolidar a construção do enorme gasoduto South Stream – o que pode acabar custando um custo astronômico de US$ 22 bilhões (o acordo de acionistas já foi assinado entre a Rússia, Alemanha, França e Itália). O gasoduto South Stream será o gás russo sendo entregue atravessando sob o Mar Negro, parte sul da União Europeia, através da Bulgária, Sérvia, Hungria e Eslováquia.
Se o gasoduto South Stream se transformar em realidade então o gasoduto rival Nabucco (dos EUA) será posto em xeque-mate, o que seria uma grande vitória da Rússia contra a pressão de Washington e os burocratas da UE em Bruxelas.
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O Projeto do gasoduto SOUTH STREAM em AZUL
Tudo ainda está em disputa na intersecção fundamental do hardcore da geopolítica e da distribuição de energia pelos gasodutos. Mais uma vez Putin estará enfrentando mais um roteiro de Washington – a implantação do projeto Nova Rota da Seda não esta exatamente sendo bem sucedido (Veja Agenda pós-2014 dos EUA no Afeganistão vacila, Asia Times Online, de 4 de novembro de 2011.)
E então ainda há um coringa no pacote todo – a Organização de Cooperação de Xangai (SCO). Putin vai querer incluir o Paquistão para se tornar um membro de pleno direito, tanto quanto a China está interessado em incorporar o Irã. As repercussões seria inovadoras – com a Rússia, a China, o Paquistão e o IRÃ coordenando não só a sua integração econômica, mas a sua segurança militar mútua dentro de uma Shanghai Cooperation Organization (SCO) reforçada, cujo lema é “o não alinhamento, a não confrontação e a não ingerência nos assuntos de outros países “.
Vladimir Putin vê que com a Rússia, a Ásia Central e o IRÃ controlando nada menos que 50% das reservas mundiais de gás, e com o IRÃ e o Paquistão como virtuais membros da OCS, o nome do jogo torna-se a integração da Ásia – se não da Eurásia. A SCO se desenvolve como uma potência econômica e de segurança militar, enquanto, paralelamente, a política de distribuição de gasodutos/oleodutos acelera a plena integração da SCO como um contra-ataque a OTAN ocidental. Os atores regionais vão decidir o que faz mais sentido – isto ou um Novo Caminho da Seda inventado em Washington e sob domínio imperial dos (sionistas controladores dos) EUA.
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Não se enganem. Por trás da atual demonização ocidental implacável de Vladimir Putin (feitas pela mídia ocidental totalmente controlada) e as tentativas de deslegitimar uma miríade de eleições presidenciais da Rússia, encontram-se algumas seções muito irritadas das elites poderosas de Washington e Londres (e Israel). Eles sabem que Putin será um negociador extremamente duro em todas as frentes (pois ele conhece a verdade e os reais interesses do ocidente em relação a Eurásia).
Eles sabem que Moscou será cada vez mais aplicada em sua estreita coordenação com a China; no sentido de travar a implantação de bases militares permanentes da OTAN no Afeganistão e Ásia Central; em facilitar a autonomia estratégica do Paquistão, na oposição de implantação de sistema de defesa contra mísseis na região, e em garantir que o IRÃ não venha a ser atacado.
Vladimir Putin vai ser a escolha do diabo para os Elitistas da Nova Ordem-NWO, pois não poderia haver um adversário mais formidável no cenário mundial para os planos de Washington/Londres/Israel – sejam eles codificados como Grande Oriente
Médio, Nova Rota da Seda, Full Spectrum Dominance ou Século da América do Pacífico. Senhoras e senhores, vamos nos preparar para ouvir muito barulho.
Direitos Autorais Asia Times Online (Holdings) Ltd. Edição: Debbie Menon
Pepe Escobar também é autor dos livros:
– Globalistan: How the Globalized World is Dissolving into Liquid War (Nimble Books, 2007)
– Red Zone Blues: a snapshot of Baghdad during the surge. His most recent book, just out, is
– Obama does Globalistan (Nimble Books, 2009).
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