Blog 100 História : MICROCEFALIA NÃO É ZIKA VÍRUS, FORAM AS VACINAS EM GESTANTES; DIZ SUPOSTO ESTUDO

MICROCEFALIA NÃO É ZIKA VÍRUS, FORAM AS VACINAS EM GESTANTES; DIZ SUPOSTO ESTUDO



O autor do estudo, segundo conta é o Dr. Plínio Bezerra dos Santos Filho, uma PhD, que teria realizado o estudo e assinou a denúncia junto ao Ministério Público. Microcefalia não é Zika Vírus, foram as vacinas em gestantes; diz suposto estudo de PhD
Neste momento de assombro mundial por conta do Zika Virus, principalmente em virtude da relação dele com os casos de microcefalia, surge uma pessoa, que protocolou a informação junto ao Ministério Público Federal de Pernambuco, afirmando o contrário.

É um momento de muita cautela e também de holofotes ligados, oportunidade ideal para quem deseja "aparecer". Mesmo assim, não podemos deixar de publicar esta informação.

O autor do estudo, segundo conta é o Dr. Plínio Bezerra dos Santos Filho, uma PhD, que teria realizado o estudo e assinou a denúncia junto ao Ministério Público.

Leia o que escreve o Dr. Plínio Bezerra, que tem perfil na internet como sendo Professor Universitário - Departamento de Física, da North Carolina State University.

"Microcefalia em Pernambuco e Brasil. Acabo de fazer uma denúncia assinada junto ao Ministério Público Federal. Ver abaixo:

Denúncia de Crime contra a população brasileira, uma sequência de erros e procedimentos grosseiros, realizados pelo Ministério da Saúde, SUS, seus institutos associados e suas autoridades constituídas, que provocaram e continuam provocando a atual crise de MICROCEFALIA (MC) em todo o Brasil. Análise mais detalhada e específica de dados e fatos referentes ao Estado de Pernambuco.

Autor: Dr. Plínio Bezerra dos Santos Filho, PhD Pós-doutor pelas universidades americanas de Harvard, Washington University em St. Louis e North Carolina State University; Doutor pela Washington University em St. Louis; Mestre e Bacharel em Física pela UFPE; Áreas de atuação: Ressonância Magnética, com trabalhos em neurologia, próstata, Física do Estado Sólido, entre outros.

RESUMO DESTA DENÚNCIA

A crise de Microcefalia (MC) que surgiu no Estado de Pernambuco, com um pico máximo de casos em novembro de 2015, não se deve ao vírus ZIKV e nem é uma epidemia. Quatro fatos-causa principais existem e claramente explicam os dados, números de casos e períodos das notificações.

Os dados que aqui reporto e analiso estão sob o domínio público, na imprensa e Ministério da Saúde, podendo ser verificados. Não fui permitido acesso a dados mais completos e precisos oficiais, o que, ao meu ver, tornariam esta denúncia ainda mais evidente, por recuar o pico máximo da Microcefalia em Pernambuco para trás no tempo em um mês ou mais.

Me atenho ao Estado de Pernambuco, em grande parte desta denúncia, pois é o que possui dados divulgados ao público de forma mais completa e também é o marco inicial da notificação compulsória da MC no Brasil.

Os 4 fatos-causa que explicam o comportamento temporal do gráfico que apresento são:

A) O pico máximo do número de casos em Pernambuco corresponde a um primeiro trimestre de gestação entre janeiro e abril de 2015 com nascimentos microcefálicos. Isso deve-se à vacinação de mulheres em período fértil contra o sarampo com a vacina tríplice, que contém o virus vivo da rubéola. No Ceará, esta vacinação contra o sarampo em mulheres no período fértil com a vacina tríplice continuou até meados de abril;

B) O alarmante número de casos, que começam a aparecer em agosto-outubro de 2015, provoca a compulsoriedade, pelo Ministério da Saúde, de notificação de Microcefalia em todo o país. A obrigatoriedade de notificação pelo Ministério da Saúde aumenta o pico e alarga a curva gráfica em torno do seu máximo;

C) A causa que provocou o pico máximo de casos de microcefalia em novembro de 2015, nos dados para Pernambuco, fica rarefeita e é substituída, na atualidade, por um outro fato-causa que embora presente nas notificações iniciais, era pouco evidente. Em novembro de 2014, o Ministério da Saúde inclui a vacinação contra Difiteria, Tétano e Pertussis no protocolo pré-natal de gestantes no último trimestre de gestação, a partir do sexto mês de gravidez.; e

D) O pico máximo de casos de Dengue no Estado de Pernambuco é entre 20 de março e 10 de abril de 2015 e isso requereria, por associação, desde que temos o mesmo mosquito vetor, um pico máximo no gráfico de Microcefalia entre final de dezembro e início de janeiro de 2016 e não em novembro de 2015 como tivemos. Isso, por si só, colocaria possíveis efeitos do ZIKV como causador de Microcefalia em importância menor e não como o principal causador da Microcefalia.

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