O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, já havia reconhecido com sinceridade. "Se as operações de vários países começam sobre o terreno, será uma guerra de todos contra todos", declarou esta semana ao jornal alemão Handelsblatt. "Os norte-americanos e seus aliados árabes têm de decidir se querem ter um conflito permanente na Síria", acrescentou o primeiro-ministro, em uma advertência que lembra a estratégia de dissuasão da Guerra Fria.
O objetivo é evitar males maiores: previsivelmente a intervenção terrestre de forças turcas e sauditas em apoio aos rebeldes contrários ao regime de Bashar al-Assad. A decisão adotada em Munique, na madrugada da sexta-feira, implica o reconhecimento da supremacia de Washington e Moscou sobre os cerca de vinte países envolvidos, de uma forma ou de outra, no conflito, controlando o avanço dos aliados sem a menor cerimônia. O objetivo é simplesmente evitar outra guerra mundial que inevitavelmente seria travada entre as duas grandes potências. A uma semana de um eventual cessar-fogo, e com todas as céticas precauções sobre a mesa, este seria, grosso modo, o panorama atual da batalha síria e do ambiente internacional.
A imagem abaixo demonstra a atual situação territorial. Tem outras detalhes interessantes na fonte abaixo...

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