O
silêncio existente sobre a participação do negro na história do Brasil retrata
um dos aspectos perversos do racismo na sociedade brasileira. No ensino de
história é negado o protagonismo negro e aprendemos erroneamente que as grandes
lideranças, os grandes feitos das personalidades do país, foram protagonizados
somente pelos brancos. Como os negros estiveram em situação desigual em relação
aos brancos, poucas histórias a seu respeito foram registradas, sobrando apenas
o coitadismo, enquanto na verdade a historia é repleta de negros de destaque.
André
Rebouças (1838-1898)
Um dos mais ativos militantes do movimento abolicionista brasileiro, além de um dos fundadores da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, André Pinto Rebouças nasceu na Bahia, em 1838, filho de um proeminente advogado, deputado e conselheiro de Pedro I. Seu pai era filho de uma escrava alforriada com um alfaiate português, e sua mãe era filha de um comerciante. Formou-se em engenharia pela Escola Central do Exército em 1860, no Rio. Na Europa, especializou-se em fundações e obras portuárias e foi uma das maiores
autoridades brasileiras em engenharia ferroviária e hidráulica, tendo sido o criador das empresas Docas do Rio de Janeiro. Com seu irmão Antônio Rebouças, também engenheiro, foi o autor do projeto da estrada de ferro Antonina-Curitiba, que serviu de base para a difícil obra do trecho serrano da ferrovia Paranaguá-Curitiba, e também dos projetos da ponte de ferro sobre o rio Piracicaba e da avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro. O irmão caçula, José Rebouças, trabalhou na implantação das linhas ferroviárias que hoje ligam o interior paulista. Entre 1889 e 1891, Rebouças morou em Lisboa, trabalhando como correspondente do jornal The Times, de Londres. Em 1892, financeiramente arruinado, aceitou um emprego em Luanda, Angola. Em 1893, fixou-se na Ilha da Madeira, onde morreu no dia 9 de maio de 1898.
Um dos mais ativos militantes do movimento abolicionista brasileiro, além de um dos fundadores da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, André Pinto Rebouças nasceu na Bahia, em 1838, filho de um proeminente advogado, deputado e conselheiro de Pedro I. Seu pai era filho de uma escrava alforriada com um alfaiate português, e sua mãe era filha de um comerciante. Formou-se em engenharia pela Escola Central do Exército em 1860, no Rio. Na Europa, especializou-se em fundações e obras portuárias e foi uma das maiores
autoridades brasileiras em engenharia ferroviária e hidráulica, tendo sido o criador das empresas Docas do Rio de Janeiro. Com seu irmão Antônio Rebouças, também engenheiro, foi o autor do projeto da estrada de ferro Antonina-Curitiba, que serviu de base para a difícil obra do trecho serrano da ferrovia Paranaguá-Curitiba, e também dos projetos da ponte de ferro sobre o rio Piracicaba e da avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro. O irmão caçula, José Rebouças, trabalhou na implantação das linhas ferroviárias que hoje ligam o interior paulista. Entre 1889 e 1891, Rebouças morou em Lisboa, trabalhando como correspondente do jornal The Times, de Londres. Em 1892, financeiramente arruinado, aceitou um emprego em Luanda, Angola. Em 1893, fixou-se na Ilha da Madeira, onde morreu no dia 9 de maio de 1898.
João
Cruz e Souza foi um grande personagem na luta abolicionista no país. Filho de
pais forros, nasceu no dia 24 de novembro de 1861 em Florianópolis, era poeta e
jornalista.
Defensor da abolição, utilizou seu talento como orador e poeta para denunciar o escravismo e a hipocrisia brasileira frente a escravidão. Suas obras consagradas, o tornaram um dos maiores expoentes do simbolismo brasileiro. Dentre seus escritos, destacam-se os livros Missal e Broquéis. Chegou a ser funcionário nomeado da Central de Ferro do Brasil. Morreu em 1898 .
Defensor da abolição, utilizou seu talento como orador e poeta para denunciar o escravismo e a hipocrisia brasileira frente a escravidão. Suas obras consagradas, o tornaram um dos maiores expoentes do simbolismo brasileiro. Dentre seus escritos, destacam-se os livros Missal e Broquéis. Chegou a ser funcionário nomeado da Central de Ferro do Brasil. Morreu em 1898 .
Teodoro Sampaio (1855-1937).
Teodoro Sampaio nasceu em 1855 na cidade de Santo Amaro, na Bahia. Filho de uma escrava do engenho Canabrava e, supostamente, do sacerdote Manoel Fernandes Sampaio, que o alforriou no batismo. Aos 2 anos de idade foi entregue a uma senhora da sociedade, Inês Leopodina, que o criou até os 9 anos. Um ano depois foi levado para o Rio de Janeiro pelo padre, que o internou no colégio São Salvador. Era tão brilhante que se tornou professor de lá em várias matérias. Logo depois de formado pela Escola Politécnica, em 1877, voltou à Bahia e negociou a alforria de sua mãe e dos irmãos, que ainda eram escravos. Foi um dos homens públicos de maior importância nos debates e projetos urbanísticos do país no final do século 19 e início do 20. Participou de obras de grande importância em várias regiões do país. Em 1927, entrou para a política elegendo-se deputado federal. Um dos maiores engenheiros do país, além de geógrafo e historiador, Teodoro foi o primeiro a mapear a região da Chapada Diamantina e fez uma extensa expedição pelo rio São Francisco. Suas anotações ajudaram Euclides da Cunha a escrever Os Sertões, assim como seus próprios livros. Escreveu três: O Tupy na Geografia Nacional, de 1901, O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina, de 1905, e História da Fundação da Cidade da Bahia, publicado em 1949, após sua morte, em 15 de outubro de 1937, no Rio.
Teodoro Sampaio nasceu em 1855 na cidade de Santo Amaro, na Bahia. Filho de uma escrava do engenho Canabrava e, supostamente, do sacerdote Manoel Fernandes Sampaio, que o alforriou no batismo. Aos 2 anos de idade foi entregue a uma senhora da sociedade, Inês Leopodina, que o criou até os 9 anos. Um ano depois foi levado para o Rio de Janeiro pelo padre, que o internou no colégio São Salvador. Era tão brilhante que se tornou professor de lá em várias matérias. Logo depois de formado pela Escola Politécnica, em 1877, voltou à Bahia e negociou a alforria de sua mãe e dos irmãos, que ainda eram escravos. Foi um dos homens públicos de maior importância nos debates e projetos urbanísticos do país no final do século 19 e início do 20. Participou de obras de grande importância em várias regiões do país. Em 1927, entrou para a política elegendo-se deputado federal. Um dos maiores engenheiros do país, além de geógrafo e historiador, Teodoro foi o primeiro a mapear a região da Chapada Diamantina e fez uma extensa expedição pelo rio São Francisco. Suas anotações ajudaram Euclides da Cunha a escrever Os Sertões, assim como seus próprios livros. Escreveu três: O Tupy na Geografia Nacional, de 1901, O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina, de 1905, e História da Fundação da Cidade da Bahia, publicado em 1949, após sua morte, em 15 de outubro de 1937, no Rio.
Teodoro Sampaio (1855-1937).
Teodoro Sampaio nasceu em 1855 na cidade de Santo Amaro, na Bahia. Filho de uma escrava do engenho Canabrava e, supostamente, do sacerdote Manoel Fernandes Sampaio, que o alforriou no batismo. Aos 2 anos de idade foi entregue a uma senhora da sociedade, Inês Leopodina, que o criou até os 9 anos. Um ano depois foi levado para o Rio de Janeiro pelo padre, que o internou no colégio São Salvador. Era tão brilhante que se tornou professor de lá em várias matérias. Logo depois de formado pela Escola Politécnica, em 1877, voltou à Bahia e negociou a alforria de sua mãe e dos irmãos, que ainda eram escravos. Foi um dos homens públicos de maior importância nos debates e projetos urbanísticos do país no final do século 19 e início do 20. Participou de obras de grande importância em várias regiões do país. Em 1927, entrou para a política elegendo-se deputado federal. Um dos maiores engenheiros do país, além de geógrafo e historiador, Teodoro foi o primeiro a mapear a região da Chapada Diamantina e fez uma extensa expedição pelo rio São Francisco. Suas anotações ajudaram Euclides da Cunha a escrever Os Sertões, assim como seus próprios livros. Escreveu três: O Tupy na Geografia Nacional, de 1901, O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina, de 1905, e História da Fundaçãoda Cidade da Bahia, publicado em 1949, após sua morte, em 15 de outubro de 1937, no Rio.
Teodoro Sampaio nasceu em 1855 na cidade de Santo Amaro, na Bahia. Filho de uma escrava do engenho Canabrava e, supostamente, do sacerdote Manoel Fernandes Sampaio, que o alforriou no batismo. Aos 2 anos de idade foi entregue a uma senhora da sociedade, Inês Leopodina, que o criou até os 9 anos. Um ano depois foi levado para o Rio de Janeiro pelo padre, que o internou no colégio São Salvador. Era tão brilhante que se tornou professor de lá em várias matérias. Logo depois de formado pela Escola Politécnica, em 1877, voltou à Bahia e negociou a alforria de sua mãe e dos irmãos, que ainda eram escravos. Foi um dos homens públicos de maior importância nos debates e projetos urbanísticos do país no final do século 19 e início do 20. Participou de obras de grande importância em várias regiões do país. Em 1927, entrou para a política elegendo-se deputado federal. Um dos maiores engenheiros do país, além de geógrafo e historiador, Teodoro foi o primeiro a mapear a região da Chapada Diamantina e fez uma extensa expedição pelo rio São Francisco. Suas anotações ajudaram Euclides da Cunha a escrever Os Sertões, assim como seus próprios livros. Escreveu três: O Tupy na Geografia Nacional, de 1901, O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina, de 1905, e História da Fundaçãoda Cidade da Bahia, publicado em 1949, após sua morte, em 15 de outubro de 1937, no Rio.
Alfredo da Rocha Vianna Filho ou Pixinguinha, nome que mistura o
dialeto africano "Pizin Din" (menino bom), dado por uma prima, com
"Bexiguinha", por ter contraído bexiga, foi um dos músicos mais
importantes da fase inicial da Música Popular Brasileira (MPB). Com um domínio
técnico e um dom de improvisação encontrados nos grandes músicos de jazz, é
considerado o maior flautista brasileiro de todos os tempos, além de um
irreverente arranjador e compositor. Entre suas composições de maior sucesso
estão Carinhoso (1923), Lamento e Rosa. Neto de africanos,
começou a tocar, primeiro cavaquinho, depois uma flautinha de folha,
acompanhando o pai que tocava flauta. Aos 12 anos, compôs sua primeira obra, o
choro Lata de Leite. Aos 13, gravou seus primeiros discos como
componente do conjunto Choro Carioca: São João Debaixo D'Água, Nhonhô
em Sarilho e Salve (A Princesa de Cristal). Aos 14, estreou
como diretor de harmonia do rancho Paladinos Japoneses e passou a fazer parte
do conjunto Trio Suburbano. Aos 15, já tocava profissionalmente em casas
noturnas, cassinos, cabarés e teatros. Em 1917, gravou a primeira música de sua
autoria, a Valsa Rosa, e, em 1918, o choro Sofres Porque Queres.
Nessa época, desenvolveu um estilo próprio, que mesclava seu conhecimento
teórico com sua origem musical africana e com as polcas, os maxixes e os
tanguinhos. Aos 20 anos formou o conjunto Os Oito Batutas (flauta, viola,
violão, piano, bandolim, cavaquinho, pandeiro e reco-reco). Além de ter sido
pioneiro na divulgação da música brasileira no exterior, adaptando para a
técnica dos instrumentos europeus a variedade rítmica produzida por
frigideiras, tamborins, cuícas e gogôs, o grupo popularizou instrumentos
afro-brasileiros, até então conhecidos apenas nos morros e terreiros de
umbanda, e abriu novas possibilidades para os músicos populares. Na década de
1940, sem a mesma embocadura para o uso da flauta e com as mãos trêmulas devido
à sua devoção ao uísque, Pixinguinha trocou a flauta pelo saxofone, formando
uma dupla com o flautista Benedito Lacerda. Fez uma parceria famosa com
Vinícius de Moraes, na trilha sonora do filme Sol sobre a Lama, em 1962.
A história da vida desses homens prova que a educação é o caminho
mais eficiente e rápido para a igualdade.
Lipe Lundorf
Lipe Lundorf
O silêncio existente
sobre a participação do negro na história do Brasil retrata um dos
aspectos perversos do racismo na sociedade brasileira. No ensino de
história é negado o protagonismo negro e aprendemos erroneamente que as
grandes lideranças, os grandes feitos das personalidades do país, foram
protagonizados somente pelos brancos.
Como os negros estiveram em situação desigual em relação aos brancos,
poucas histórias a seu respeito foram registradas
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sobre a participação do negro na história do Brasil retrata um dos
aspectos perversos do racismo na sociedade brasileira. No ensino de
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protagonizados somente pelos brancos.
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protagonizados somente pelos brancos.
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