Blog 100 História : março 2016

O Socioconstrutivismo e a Destruição da Educação




O fracasso retumbante das nossas crianças no aprendizado da leitura e da escrita não resulta de nenhum equívoco acidental ou anomalia administrativa, mas da escravização sistemática da pedagogia nacional aos cânones do MARXISMO.


Socioconstrutivismo É MARXISMO. Pior: é marxismo soviético no sentido mais oficial e burocrático do termo. Luria, Vigotsky, Freinet, Emilia Ferreiro – os gurus máximos da educação brasileira – são todos devotos comunistas empenhados em produzir, “per fas et per nefas”, uma psicologia e uma pedagogia fiéis aos cânones do materialismo dialético. Não têm como alvo a inteligência das crianças, mas a utilização delas como “agentes de transformação social”.

Por isso é que sou contra o uso da palavra “doutrinação” para descrever o que se passa nas nossas escolas. Doutrinar é incutir idéias e crenças, o que pressupõe uma mente capaz de recebê-las. O socioconstrutivismo age num nível muito mais profundo, desmantelando a inteligência das crianças na sua raiz mesma, no plano dos reflexos inconscientes e não das convicções. Sua adoção por todas as faculdades brasileiras de pedagogia foi um CRIME MONSTRUOSO, muito pior do que mil Petrolões.

Todos os responsáveis pelo socioconstrutivismo imperante devem ser expulsos de seus cargos e proibidos de ensinar, a não ser que façam um “mea culpa” em regra. Isso é mais urgente do que botar petroleiros e mensaleiros na cadeia.

Autor :Olavo de Carvalho
https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2015/08/19/so..

[UFO] Teacher says UFO / UFO been terrorizing indigenous communities in Acre Brazil



It was a small machine, which amounted red, blue and green lights, "he reported the Indian, adding that the UFO gave off a burnt tire smell. Last week, the teacher helped the Indian Iaka Asháninka, which was hit by discharge of a supposed 'flying saucer', having fired 18 gunshots in the direction of the object. "He was moving very fast, in all directions," said Airton. "No one is able to sleep in the villages.
The news spread through the city and already attracts the presence of ufologists.
The retired professor at the Federal University of Acre (Ufac) Izan Melo de Carvalho also have seen a UFO with the same characteristics, this time along the BR-364, direction Manoel Urbano, Feijó. According to Antonio Messiah, the researcher has a habit of camping in the forests of the region.

[UFO] Professor diz que OVNI / UFO vem aterrorizando comunidades indígenas no Acre

Era uma máquina pequena, que ascendia luzes vermelhas, azuis e verdes”, relatou o índio, acrescentando ainda que o OVNI exalava um odor de pneu queimado. Na semana passada, o professor socorreu o índio Iaka Ashanika, que foi atingido por descarga de um suposto ‘disco voador’, depois de ter disparado 18 tiros de espingarda na direção do objeto. “Ele se deslocava muito rápido, em todas as direções”, declarou Airton. “Ninguém esta conseguindo dormir nas aldeias.
A notícia se espalhou pelo município e já atrai a presença de ufólogos.O professor aposentado da Universidade Federal do Acre (Ufac) Izan Carvalho de Melo também teria visto um OVNI com as mesmas características, desta feita às margens da BR-364, sentido Manoel Urbano-Feijó. Segundo Antônio Messias, o pesquisador tem o hábito de acampar nas matas da região.

Exclusivo: Moro segurou a divulgação dos áudios que não tinham relevância para a Lava Jato. São constrangedores.




ATENÇÃO!!.

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URGENTE!!
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EXCLUSIVO!!.

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Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, o juiz federal Sergio Moro encaminhará em breve a justificativa para ter liberado a divulgação de áudios envolvendo o expresidente Lula em sua tentativa de se tornar ministro da Casa Civil. Moro dirá que selecionou as gravações ligadas ao esforço do governo de obstruir o trabalho da Justiça e as relacionadas à ocultação de patrimônio. Ficaram de fora áudios constrangedores de Lula com aliados políticos..

Lula chama feministas petistas de 'mulheres do grelo duro' e causa revolta na internet

"Cadê as mulheres do grelo duro do nosso partido?", disse o ex-presidente em conversa grampeada


Os grampos telefônicos do ex-presidente Lula não param de gerar polêmica. Desta vez, em um dos trechos da conversa com o ex-ministro Paulo Vannucchi, Lula se refere à ala feminista do Partido dos Trabalhadores como "mulheres de grelo duro". "Cadê as mulheres do grelo duro do nosso partido?", disse Lula.

O ex-presidente afirma ainda que está colocando Fátima Bezerra e Maria do Rosário, duas parlamentares do PT, para acompanhar um dos procuradores que o investigam, Douglas Kirchner. "Nós vamos pegar esse de Rondônia agora e vamos botar a Fátima Bezerra e a Maria do Rosário em cima dele", revelou. 

A reação nas rede sociais foi imediata. "Quando vc pensa que já viu de tudo, vc acorda e lê "Grelo Duro" na tl [timeline]. Gente, que país é esse?", manifestou uma internauta. "Nem eu tenho um palavrório tão chulo qto esse Lula... Como esse cara é arrogante. Sério gente, grelo duro??? Coisa horrorosa viu", desabafou outra.

Em outro trecho dos grampos, dessa vez enquanto conversava com a presidente Dilma, Lula diz que quando os cinco policiais federais chegaram à casa de Clara Ant, atual diretora do Instituto Lula, ela estava dormindo sozinha e se assustou com a chegada dos agentes, por achar que fosse “presente de Deus”.

As reações à "piada" do ex-presidente também não foram as melhores. "Entram 5 caras no quarto dela e ela pensa que é um presente de Deus" CLARO, que mulher não sonha com um estupro coletivo, não é mesmo?", disse uma internauta. "'A Clara Ant tava dormindo, chegaram 5 homens, ela achou que era um presente de Deus, era a PF'. Dilma cai na gargalhada. Lula, seu pândego", esbravejou outra.

Legalidade das escutas telefônicas

Ainda sobre as escutas telefônicas da PF sobre o telefone do secretario do Lula , vamos analisar a LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

''Em nome de um suposto interesse público tem-se consolidado cada vez mais a interceptação telefônica como instrumento a favor da persecução penal estatal. Esta prática de investigação implica em um conflito de garantias fundamentais: de um lado o direito ao sigilo das conversas telefônicas, à intimidade e ao silêncio; e do outro o direito à segurança pública que impõe ao Estado um ônus de atuar.

Neste contexto, torna-se inevitável o questionamento acerca da legitimidade deste instrumento em um Estado de Direito. Do ponto de vista teórico-dogmático esta prática se apresenta perfeitamente legítima. Porquanto, como se sabe, uma garantia fundamental não é absoluta em sua essência, sendo perfeitamente possível que no caso concreto ocorram colisões. E assim, surge a necessidade de se ponderar esses direitos e garantias fundamentais eventualmente em conflito.
Resumindo antes de postar besteira defendendo o PT e criticando a capacidade de um juiz que vem agindo de acordo com a lei , vamos no jornaleiro comprar uma Constituição Federal que custa R$10,00 reais .'' Lipe Lundorf

Governo de Portugal poderá pedir ordem de prisão para Lula através do Tribunal Internacional de Haia

A ordem poderá vir da Corte Portuguesa e a corte brasileira tem o dever de apenas cumpri-la e não questioná-la

(reprodução integral via Público Portugal)

 
Expedir mandado de prisão contra o ex-presidente do Brasil, correndo-se o risco de, caso não o respeite, o atrase ou o retarde de forma dolosa ou intencional, de se criar um conflito diplomático, com interferência inclusive dos Tribunais Criminais Internacionais (O Tribunal de Haia).

Embora que o STF pudesse agir de modo diferente, ou seja, ao invés de requerer informações complementares, expedir mandado de prisão temporária, enquanto colhe estas informações que pediu (Aqui o STF pode justificar que: o mandado de prisão temporário é expedido quando se correr o risco de se ocultarem ou se destruírem provas, por parte do agente criminoso, neste caso em específico, estas provas podem estar aqui no nosso país ou em território português).
Porém, nada impede de o MPF (que legalmente é obrigado a acompanhar este processo criminal), reforce este pedido, e o reitere, exigindo-o e fazendo-o cumprir, imediatamente. O ponto positivo: De qualquer forma, esta ordem de prisão só pode ser revogada pela Corte Lusitana.
A brasileira não tem poderes para isso, porque a ordem vem da Corte Portuguesa, a Corte brasileira tem o dever de apenas cumpri-la, e muito menos questioná-la, nada mais. A notícia muito bem-vinda, é que vinculou definitivamente o ‘mor’ aos crimes internacionais, cuja impunidade é mais difícil de escapar. Assim, agora tudo é questão de tempo, por mais que os nossos tribunais e órgãos aparelhados queiram impedir”

A Arena Itaquera para ser realizada, teve ajuda do esquema criado pela Odebrecht e governo.

A Arena Itaquera para ser realizada, teve ajuda do esquema criado pela Odebrecht e governo.

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sem clubismo, mais eu já sabia que tinha maracutaia nesses estadio.

By CBN.

Attack Belgica (The West needs to Charles Martel)

The world needs another Charles Martel in the year of 732 AD was responsible for sending Arab home back rebels, who are peace that they are.
It started the fight with the Franks very long when Charles Martel expelled the Arabs of the region, since the shitload eat and die people who do not know the story, unfortunately.
Sunnis stem from radical factions created after the death of Muhammad in the year 632 AD.
Islam does not preach all that Sunni hatred, this hatred stems from a current ideology created in the 7th century by cousins and in-laws of Muhammad through coups and assassinations, to make it easier to understand groups like Al-Qaeda, the Islamic State and Boko haram, they follow these theories.
This is the importance of studying history, nothing in the modern world is unprecedented.


Atentado Belgica (O ocidente precisa de Carlos Martel)

O mundo precisa de outro Carlos Martel que no ano de 732 DC foi responsável por mandar os árabes rebeldes de volta pra casa , os que forem de paz que fiquem.
Tudo começou na briga com os Francos a muito muito tempo quando Carlos Martel expulsou os árabes daquela região , desde então a porrada come e morre gente que nem conhece a história, infelizmente.
Os Sunitas derivam de facções radicais criadas após a morte de Maomé no ano de 632 DC.
O islamismo não prega todo esse ódio Sunita, esse ódio deriva de uma corrente ideologia criada no século 7 por primos e sogros de Maomé através de golpes e assassinatos , para ficar mais fácil de entender grupos como Al-Qaeda, o Estado Islâmico e o Boko Haram, seguem essas teorias.


Essa é a importância de estudar história , nada no mundo moderno é inédito. Lipe Lundorf

Clip leaves Lula and Dilma naked in open scene

The neo-president of the government Lula and Dilma Rousseff subservient evil has been installed and no longer deserves to exist. Recordings made by police with court authorization Sergio Moro reveal that the country's problem is not the failure of society to recognize the honesty of their leaders. The real problem is that these governates are unable to prove it. The dialogues that have come to light, staggering, leave Lula and Dilma naked in public. They acted to obstruct justice. Lula revealed all his contempt for the judiciary and the Task Force Lava jet, called him "Curitiba Republic ''.

In one of the clips, Lula to Dilma: "We have a totally cowed Supreme Court, we have a totally cowed Superior Court, a totally cowed Parliament. Only in recent times is that the PT and the PCdoB began CORDAR and started fighting. We have a mayor ... (expletive), chairperson of the Senate ... (expletive). I do not know how many lawmakers threatened. It gets everyone on the compass that will happen a miracle and everyone will be saved. Honestly, I'm scared to Curitiba Republic. "

Listening to another section of the clips, it is clear that all this talk about Lula's idealism, their willingness to serve the country, his selfless surrender to the public good, his willingness to sacrifice for the cause of society, all of this is driven the fear of being arrested and the urge to hide behind the screen of the special jurisdiction of the Supreme Court.

To reassure its creator, Dilma flirted with misrepresentation by sending prepare in advance the proper term would prevent federal agents to execute any arrest warrant issued by the judge of Lava Jato. Here's another piece of mockery, recorded by the Federal Police to 1:32 a.m. Wednesday:

Dilma, "Lula ..."

Lula: Hi dear

Dilma: Chô to tell you something.

Lula: Haa ...

Dilma: I'm sending the 'Messiah', with a role for us to have it. And only use in case of need, that is the proper term.

Lula: Uh, um ...

Dilma: Yeah?

Lula: Oh, okay, okay.

Dilma: That's it, he's going there.

Lula: Okay, I'm here, I'm waiting.

Dilma: Bye.

Dilma: Bye, honey.

A few hours later, unaware that his voice sounded in listening to the Federal Police, Dilma gave an interview on the Plateau. At one point, they asked him if Lula's appointment to the Civil House of the Presidency intended to remove it from the reach of the doctor Moro pen. And Dilma:

"Let's face it: Lula's coming to my government strengthens the government. Some people do not want it to be strengthened. What can I do? The change of what I will find that the investigation of Judge Sergio Moro is better than the investigation of the Supreme? This is a reversal of the hierarchy, excuse me! "

Lula's entry into government was enshrined in the late morning, at a meeting in Alvorada Palace. With lightning speed, the act of appointment was sent to the National Press, to be printed in a special edition of the Official Gazette. In the early evening, Sergio Moro, commander of the "Republic of Curitiba", lifted the confidentiality of records of the Lava Jato, leaving sound the voices of the Republic PT Brasilia.
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Grampo deixa Lula e Dilma nus em cena aberta

O governo do neo-presidente Lula e da subserviente Dilma Rousseff mal foi instalado e já não merece existir. Gravações feitas pela Polícia Federal com autorização do juiz Sérgio Moro revelam que o problema do país não é a incapacidade da sociedade de reconhecer a honestidade dos seus governantes. O verdadeiro problema é que esses governates são incapazes de demonstrá-la. Os diálogos que vieram à luz, por estarrecedores, deixam Lula e Dilma nus em praça pública. Agiram para obstruir a Justiça. Lula revelou todo o seu desprezo pelo Judiciário e pela força-tarefa da Lava Jato, chamada por ele de “República de Curitiba''.

Num dos grampos, Lula diz para Dilma: “Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um Parlamento totalmente acovardado. Somente nos últimos tempos é que o PT e o PCdoB começaram a cordar e começaram a brigar. Nós temos um presidente da Câmara …( palavrão), um presidente do Senado … (palavrão). Não sei quantos parlamentares ameaçados. E fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e vai todo mundo se salvar. Sinceramente, eu tô assustado com a República de Curitiba.”

Ouvindo-se outro trecho dos grampos, percebe-se que toda essa conversa sobre o idealismo de Lula, sua vontade de servir o país, sua entrega altruísta ao bem público, sua disposição de sacrificar-se pelas causas da sociedade, tudo isso está impulsionado pelo pavor de ser preso e pela ânsia de se esconder atrás do biombo do foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal.

Para tranquilizar seu criador, Dilma flertou com a falsidade ideológica ao mandar elaborar com antecedência o termo de posse que impediria os agentes federais de executarem uma eventual ordem de prisão expedida pelo juiz da Lava Jato. Eis outro pedaço do escárnio, gravado pela Polícia Federal à 1h32 desta quarta-feira:

Dilma: “Lula…”

Lula: Oi querida

Dilma: Chô te falar uma coisa.

Lula: Hãã…

Dilma: Eu tô mandando o ‘Messias’, junto com um papel, pra gente ter ele. E só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse.

Lula: Hã, hã…

Dilma: Tá?

Lula: Ah, tá bom, tá bom.

Dilma: Só isso, ele tá indo aí.

Lula: Tá bom, tô aqui, fico aguardando.

Dilma: Tchau.

Dilma: Tchau, querida.

Poucas horas depois, sem saber que sua voz soara na escuta da Polícia Federal, Dilma concedeu entrevista no Planalto. A certa altura, perguntaram-lhe se a nomeação de Lula para a Casa Civil da Presidência destinava-se a retirá-lo do alcance da caneta do doutor Moro. E Dilma:

“Vamos falar a verdade: a vinda do Lula para o meu governo fortalece o governo. Tem gente que não quer que ele seja fortalecido. O que eu posso fazer? A troco de quê eu vou achar que a investigação do juiz Sérgio Moro é melhor do que a investigação do Supremo? Isso é uma inversão de hierarquia, me desculpa!”

A entrada de Lula no governo foi sacramentada no final da manhã, em reunião no Palácio da Alvorada. Com a velocidade de um raio, o ato de nomeação foi enviado à Imprensa Nacional, para ser impresso numa edição extraordinária do Diário Oficial. No início da noite, Sérgio Moro, comandante da “República de Curitiba”, levantou o sigilo dos autos da Lava Jato, deixando soar as vozes da República petista de Brasília.

Exercito Romano


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A construção do maior Império da Antiguidade Ocidental não seria possível sem a criação e manutenção de um grande e forte exército. Nesse sentido, o exército romano foi uma das bases para o desenvolvimento da civilização romana desde seu início.
Durante a Monarquia e parte da República, o exército era comandado pelos patrícios, e o recrutamento era feito de forma obrigatória, principalmente entre os camponeses.
Mas havia um problema. As longas campanhas militares deixavam os camponeses durante muito tempo longe de suas terras. Suas mulheres e filhos ficavam responsáveis pelo cultivo.
Com um número menor de braços para trabalhar a terra, a produtividade diminuía, resultando na perda de terras para os latifundiários. Com essa situação, era comum a insatisfação dos camponeses com a participação no exército.
Para superar essa situação, durante o período republicano foi estimulado o recrutamento voluntário. Os proletários da cidade puderam participar do exército, recebendo em troca um salário, conhecido como soldo. Recebiam ainda as donativas, uma remuneração extra pela participação nas guerras, além de pedaços de terras nos territórios conquistados. Os povos vencidos também podiam participar do exército romano.
Era motivo de prestígio participar do exército. Além disso, no período do Império, o exército tornou-se o principal instrumento para o exercício do poder político pelos imperadores. Comandante supremo do exército, o imperador era sempre apontado como o responsável pelas vitórias nas guerras.
Para manter esse poderoso exército era necessário um processo constante de treinamento, seja nos períodos de guerra ou mesmo nos períodos de paz, quando o objetivo era preservar as fronteiras conquistadas. As fronteiras do Império Romano chegaram a ter cerca de 9.000 quilômetros! Esse número leva-nos a pensar sobre o tamanho do exército necessário para defendê-las.
Os soldados eram treinados com diversos tipos de armas, como escudos, espadas, lanças e punhais. Muitas vezes esses instrumentos de treinamento eram mais pesados que os usados em combate. Tal medida era adotada para tornar os soldados ainda mais fortes e hábeis.
Construir fortificações e acampamentos também era parte do treinamento, buscando escolher os melhores locais, próximos de estradas e longe de morros, além de contar com acesso a mantimentos, como água, madeira e alimento para os animais.
Engenheiros, carpinteiros, pedreiros e ferreiros também eram necessários na construção desses locais, bem como na construção de pontes flutuantes e levadiças, usadas para atravessar rios ou escalar fortificações.
O exército romano era constituído por legiões, formadas por efetivos de cerca de 5 a 6 mil homens. Havia ainda uma cavalaria de cerca de 120 cavaleiros e uma forte artilharia composta de balistas, bestas e onagros, armas de guerra que serviam para arremessar pedras, flechas e dardos. Bigas puxadas por cavalos, bem como elefantes de guerra, também eram usados para atacar os inimigos.
Os navios romanos eram movidos a vela e a remo. Os remos eram dispostos em três fileiras, dando o nome de trirremes a essas embarcações. Havia na proa — a parte frontal dos navios — um esporão utilizado para colidir com os navios inimigos e derrubá-los.
Esses instrumentos de guerra, aliados ao intenso treinamento, garantiram que o exército romano se mantivesse forte durante séculos, sendo superado com o declínio do Império, por volta do século V, quando se intensificaram as invasões bárbaras.

Império Romano '' Imperium Romanum''

Bom galera estou aqui para postar pra vocês  sobre um dos maiores impérios que a Terra já presenciou.




Introdução

A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.

Origem de Roma: explicação mitológica

Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.

Origens de Roma : explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)

De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.

República Romana (509 a.C. a 27 a.C)

Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. 
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).

Formação e Expansão do Império Romano

Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.

Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).

Luta de gladiadores:
pão e circo
Pão e Circo 

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

Cultura Romana

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.

A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.

Religião Romana 

Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.

Principais deuses romanos: Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.

Crise e decadência do Império Romano

Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. 

Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.

Legado Romano

Muitos aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos destacar como exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de arquitetura, línguas latinas originárias do Latim (Português, Francês, Espanhol e Italiano), técnicas de artes plásticas, filosofia e literatura.

Coca Cola - Aniversario da gigante!





MÁQUINA DE REFRIGERANTES MÁGICA

A Coca-Cola é lançada em Atlanta na máquina de refrigerantes da Jacob’s Pharmacy, onde era vendida por cinco centavos o copo.
Era 1886 e, no píer de Nova York, trabalhadores construíam a Estátua da Liberdade. A 1.200 quilômetros de distância, outro grande símbolo americano estava prestes a surgir.
Como muitas pessoas que mudaram a história, John Pemberton, um farmacêutico de Atlanta, foi inspirado pela simples curiosidade. Em uma tarde, ele agitou um líquido cheiroso com cor de caramelo e, quando parou, levou a mistura até a vizinha Jacob’s Pharmacy. Lá, a mistura foi combinada com água com gás e provada pelos clientes, que foram unânimes: essa nova bebida era, de alguma forma, especial. Então, ela passou a ser vendida na Jacob’s Pharmacy a cinco centavos o copo.
O contador de Pemberton, Frank Robinson, chamou a mistura de Coca-Cola® e anotou o nome em seus registros. Desde esse dia, Coca-Cola é escrito da mesma forma. No primeiro ano, Pemberton vendeu apenas nove copos de
Coca-Cola por dia.
Um século depois, a The Coca-Cola Company produzia mais de 38 bilhões de litros de xarope. Infelizmente, Pemberton faleceu em 1888 sem constatar o sucesso da bebida que tinha criado.
Depois de três anos (1888-1891), o empresário de Atlanta Asa Griggs Candler obteve os direitos sobre a empresa por um total de cerca de US$ 2.300. Candler se tornaria o primeiro presidente da empresa e o primeiro a adotar uma visão real sobre a empresa e a marca.


Fonte:Cocacola.com

Povo nas ruas 13/03




Eles acham que o protesto é contra o governo, mas nós, monarquistas, sabemos que o maior problema do Brasil é a República!
Saiamos às ruas com nossas bandeiras imperiais nas mãos e mostrando ao povo que temos uma saída real e verdadeira!
Foto de Sala do Trono.

Oswaldo Cruz, o médico que derrotou o Aedes

Oswaldo Cruz, o médico que derrotou o Aedes

   
Ricardo Westin 
No começo do século passado, o Brasil assistia a uma caçada inédita e implacável ao Aedes aegypti. Na época, a doença que o mosquito espalhava era a devastadora febre amarela. A dengue ainda era um mal distante e exótico, e os médicos nem sequer sonhavam com a zika e a chicungunha.
A operação de guerra foi montada em 1903 pelo governo de Rodrigues Alves, o quinto presidente da República. Além de inédita e implacável, foi rápida e exitosa. Em um ano, os números se reduziram drasticamente. Pouco depois, já não havia sinal de febre amarela no Rio. O Aedes finalmente deixava de causar terror na capital do Brasil.
O artífice da estratégia sanitária foi o médico e cientista Oswaldo Cruz, chefe da Diretoria-Geral de Saúde Pública (embrião do que seria o Ministério da Saúde). Ele arregimentou uma brigada de agentes que percorriam a cidade em charretes puxadas por mulas, fazendo uma varredura nas ruas e nas casas atrás dos mosquitos e de suas larvas.
Os mata-mosquitos, como eram apelidados, lavavam os bueiros, diluíam querosene nos pântanos, enchiam de areia os cacos de garrafa cimentados sobre os muros para afastar os ladrões e entornavam os tonéis de água guardados nos quintais, para desespero das famílias que não tinham água encanada.
Quando flagravam os pernilongos rajados em alguma casa, eles envolviam a residência inteira com um gigantesco mosquiteiro, para que nenhum escapulisse, e lá dentro borrifavam uma fumaça mortal para o Aedes. Toda a vizinhança, num raio de cem metros, se submetia ao mesmo “expurgo”.

Intimidade do lar

Oswaldo Cruz logo se transformou na figura mais odiada da capital. Os cariocas ficaram enfurecidos porque o governo estava violando “a intimidade do lar”. Contando com poderes de polícia, os agentes de saúde entravam nas casas mesmo sem a autorização dos donos.
Para os pobres, as ações sanitárias ainda eram mais assustadoras. Quando as tropas de Oswaldo Cruz consideravam uma moradia insalubre, ela era sumariamente demolida e os moradores, que viviam de aluguel, tinham que se virar.
Assim como ocorre com a dengue, a zika e a chicungunha, a febre amarela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa. O Aedes age como vetor, carregando o vírus de uma pessoa doente para uma sadia.
Para barrar a transmissão, os mata-mosquitos também providenciavam o isolamento dos “amarelentos”, que eram ou mantidos sozinhos dentro de um quarto de casa, com a porta e a janela bloqueadas com mosquiteiros, ou mandados para uma quarentena no Hospital de São Sebastião, no bairro do Caju. Só ganhavam a liberdade quando já estavam plenamente curados.
Os isolamentos compulsórios também contribuíram para a péssima fama de Oswaldo Cruz entre os cariocas.
Nem mesmo os médicos e os cientistas apoiavam a estratégia de Oswaldo Cruz. A obsessão pelos mosquitos, na opinião deles, era um completo equívoco.
O meio médico-científico brasileiro ainda acreditava na ideia de que a origem das doenças era a insalubridade do ambiente. Segundo essa teoria, os vapores pútridos emanados da matéria orgânica em decomposição no solo e no subsolo tinham o poder de deixar as pessoas doentes. O nome “malária”, que significa “mau ar” em italiano, tem origem nesse equívoco.
Em 1899, o médico cubano Carlos Finlay conduziu experimentos científicos que concluíram que era o mosquito que espalhava o vírus da febre amarela. Uma das primeiras medidas de Oswaldo Cruz ao assumir a Diretoria-Geral de Saúde Pública foi viajar a Cuba para conhecer os estudos de Finlay e a estratégia que livrou Havana da doença.
Ocorre que as autoridades mundiais da ciência olharam com desconfiança a descoberta feita em Cuba, mantendo-se aferradas à crença medieval dos vapores contaminantes.

Tribuna do Senado

A oposição a Oswaldo Cruz ganhava eco no Congresso Nacional e na imprensa, que consideravam um desperdício de dinheiro investir na caçada ao mosquito e não na desinfecção de terrenos baldios e ruas de terra.
Em 1903, da tribuna do Palácio Conde dos Arcos, a sede do Senado, o senador Bernardo Sobrinho (AL) atacou:
— De que serve vermos todos os dias pelas ruas desta capital turmas e turmas de empregados da higiene varrendo telhados, destelhando casas, matando mosquitos, procurando culicídeos [mosquitos] por toda parte? Esse serviço melhora, porventura, o estado de salubridade do Rio de Janeiro? As febres não continuam a reinar e até com maior intensidade por toda parte?
Em seus discursos, o senador Barata Ribeiro (DF), que era médico, militava ostensivamente contra as novas medidas sanitárias e avisou que barraria os mata-mosquitos em sua casa:
— Selam-se todas as caixas d’água nas casas particulares, mas a minha faz exceção. Jamais consentirei que o pedantismo ignorante invada os limites da minha ação de chefe de família.
Barata Ribeiro, que acreditava no poder das “atmosferas pestilentas”, citou uma experiência pessoal:
— Há dois dias, tinha eu de operar um doente e dirigia-me para o meu escritório pela manhã a fim de tomar meus instrumentos cirúrgicos. Quando abri a porta, senti-me de tal modo atordoado que, para não cair, sustentei-me aos batentes da porta, tal foi a coluna de gases fétidos que vinham de dentro da sala em que trabalho. Tive vertigem e meu coração ficou profundamente ofendido nas suas funções, pela ação dos tóxicos que havia absorvido. Já me tinha sido difícil atravessar o estreito trecho da Rua Nova do Ouvidor ao meu escritório tal era o mau cheiro que exalavam os bueiros e os canos abertos na rua.
Os jornais faziam piada com o sobrenome do diretor-geral de Saúde Pública, dizendo que ele era uma pesada “cruz” que tanto o presidente quanto os cariocas tinham de carregar. As revistas pegavam pesado nas charges, ridicularizando até mesmo o bigode e a cabeleira do cientista.

Sabotagem

Para sabotar o diretor-geral de Saúde Pública, os jornais cariocas chegaram a publicar a falsa notícia de que a febre amarela havia brotado de novo em Havana. O próprio Carlos Finlay redigiu um comunicado desmentindo a informação e reafirmando a importância de se combaterem os mosquitos e se isolarem os doentes.
Em 1904, quando a febre amarela no Rio se retraía a olhos vistos, Oswaldo Cruz finalmente começava a ganhar algum apoio. O senador Manoel Duarte (AL) reconheceu:
— Hoje pode haver, e há, muitos mosquitos nesta capital, mas agora não possuindo o gérmen da febre amarela. Sabemos que o mosquito não produz a febre amarela, transmite-a.
Teimoso nas velhas crenças, Barata Ribeiro rebateu:
— Em Nova Orleans [nos EUA] acabaram com a febre amarela e não mataram um só mosquito. E em Campinas nem ao menos puseram fumaça nos olhos dos mosquitos — afirmou.
Chega a ser compreensível que as pessoas da época acreditassem na teoria dos vapores pútridos, apesar de ela ser equivocada, pois havia uma coincidência: sempre que chegavam os meses calorentos do verão carioca, os casos de febre amarela disparavam na mesma proporção dos fedores.
Na virada do século, o Rio não tinha nada de cidade maravilhosa. Pelo contrário, era imunda, carente de saneamento básico, repleta de pântanos e infestada de mosquitos, ratos e sapos. O centro era um labirinto de ruelas apertadas e cortiços abafados. Estava mais para uma caótica cidade colonial do que para a capital de uma jovem República.
Em 1896, causou escândalo internacional o caso do cruzador Lombardia, da Marinha da Itália. Mal o navio de guerra aportou no Rio, um surto de febre amarela se espalhou entre os oficiais. Dos 340 italianos a bordo, apenas 100 conseguiram sobreviver. Até o comandante morreu.

Cidade da morte

Pelo mundo afora, com razão, a capital do Brasil era conhecida como cidade da morte. A Baía de Guanabara era evitada a todo custo pelos navios estrangeiros. Os transatlânticos mais procurados para o trajeto entre a Europa e Buenos Aires eram justamente os que não faziam escala no Rio.
A febre amarela afligia anualmente a capital desde a época do Império. Não por outra razão, durante o verão, toda a corte se mudava para Petrópolis, que ficava livre da doença graças ao clima fresco da serra. O próprio dom Pedro II chegou a manifestar preocupação com as epidemias.
— Algumas cidades do nosso litoral, especialmente as da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro, têm sido assaltadas nestes últimos meses de uma febre epidêmica — disse o imperador em 1850, num discurso no Senado. — Os estragos da enfermidade afligem profundamente meu coração. Espero que a divina misericórdia de Deus, ouvindo nossas preces, arrede para sempre do Brasil semelhante flagelo. Tenho empregado todos os meios ao meu alcance para acudir os enfermos.
Por causa da reputação de cidade doente, o Rio afugentava investidores e trabalhadores estrangeiros. Isso precisava mudar. O paulista Rodrigues Alves assumiu a Presidência da República em novembro de 1902 com a ambição de transformar a capital num espelho de Paris, ou seja, numa cidade moderna e aprazível. Ele decidiu dividir o ataque em duas frentes.
Na frente urbanística, o presidente nomeou para o Rio um prefeito que reformaria o porto, canalizaria córregos, botaria os cortiços abaixo, ergueria prédios públicos suntuosos e redesenharia o centro com bulevares e praças. O escolhido foi o engenheiro Francisco Pereira Passos.
A mando do prefeito, foram abertas as Avenidas Beira-Mar e Central (atual Rio Branco) e erguidos o Teatro Municipal e o Palácio Monroe (que em 1925 se tornaria a sede do Senado).
Na frente sanitária, Rodrigues Alves escolheu o jovem Oswaldo Cruz para varrer a febre amarela da capital. O médico tinha apenas 30 anos, mas já acumulava uma vasta experiência na área da microbiologia. Ele havia se especializado no Instituto Pasteur, em Paris, criado o primeiro laboratório de análises clínicas do Brasil, ajudado a combater a peste bubônica no porto de Santos e dirigido o Instituto Soroterápico Federal, que mais tarde se transformaria na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Oswaldo Cruz fez apenas duas exigências para aceitar a missão: contar com verbas suficientes e ter total liberdade para atuar como quisesse, sem interferências. Rodrigues Alves topou.
Logo em seguida, o Senado e a Câmara dos Deputados aprovaram um projeto de lei do governo que destinava às ações sanitárias a soma de 5 mil contos de réis.

Drama familiar

A motivação do presidente não era exclusivamente o prejuízo que a insalubridade trazia para o Rio. A febre amarela também representava um drama íntimo. Anos antes, ele havia perdido uma filha pequena por causa da doença.
— Oswaldo Cruz atuou com bastante determinação — diz Ana Luce Girão, historiadora da Casa de Oswaldo Cruz, ligada à Fiocruz. — Ele tinha tanta segurança no que estava fazendo que nem sequer cogitava ceder às pressões, que vinham de todos os lados.
O sucesso foi inquestionável. Em 1903, ano em que o cientista aceitou a missão, a febre amarela matou perto de 600 pessoas no Rio. Em 1909, pela primeira vez desde a chegada da doença, não se registrou nenhuma morte.
Aedes aegypti, claro, não foi extinto. Isso não é possível nem mesmo com todo o conhecimento científico e tecnológico que se tem hoje. A febre amarela foi erradicada do Rio porque, com os doentes isolados e as nuvens de mosquitos reduzidas, o vírus acabou desaparecendo. Os jornais tiveram que dar o braço a torcer, e Oswaldo Cruz passou a ser tratado como herói.
Depois de pôr em marcha a ação contra a febre amarela, o diretor-geral de Saúde Pública passou a combater a peste bubônica e a varíola. No primeiro caso, dedicou-se a exterminar os ratos. No segundo, tornou compulsória a vacinação.
A população carioca, que já estava com os nervos à flor da pele por causa da ação invasiva dos mata-mosquitos,

reagiu com violência à imunização contra a varíola e deflagrou a Revolta da Vacina, em 1904.
Em 1911, a poetisa francesa Jane Catulle-Mendès passou uma temporada no Rio e encontrou um perfeito exemplar urbano da Belle Époque, bem do jeito que Rodrigues Alves havia sonhado. Aos jornais, a francesa declarou que o Rio “foi feito para o encanto dos poetas”. Pouco depois, ela lançaria o livro La Ville Merveilleuse (A Cidade Maravilhosa), com suas impressões sobre a capital. Assim nasceu o famoso apelido.
A paz dos cariocas duraria apenas duas décadas. Com o desaparecimento da febre amarela em 1909, o governo foi aos poucos relaxando a caça ao Aedes aegypti e às suas larvas. Em 1928, uma grande epidemia surpreendeu a cidade. Oswaldo Cruz havia morrido em 1917 e não testemunhou o retrocesso.
Agência Senado 

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