Blog 100 História : junho 2017

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Cultura Pop

A cultura popular é o resultado de uma interação contínua entre pessoas de determinadas regiões e recobre um complexo de padrões de comportamento e crenças de um povo. Nasceu da adaptação do homem ao ambiente onde vive e abrange inúmeras áreas de conhecimento: crençasartesmorallinguagemideiashábitostradições, usos e costumesartesanatosfolclore, etc.
É o que diferencia e classifica um povo, é o que dá o tom e a cor a uma dada sociedade e abrange um modo de vida. Uma opinião amplamente sustentada é a de que a cultura popular tende a ser superficial. Os itens culturais que requerem grande experiência, treino ou reflexão para serem apreciados, dificilmente se tornam itens da cultura popular.
Ao contrário da 'cultura de elite', a cultura popular surge das tradições e costumes e é transmitida de geração para geração, principalmente, de forma oral. O conteúdo da cultura popular é determinado em grande parte pelas indústrias que disseminam o material cultural, como por exemplo as indústrias do cinema, televisão e editoras, bem como os meios de comunicação. No entanto, a cultura popular não pode ser descrita como o produto conjunto dessas indústrias; pelo contrário, é o resultado destas.Resultado de imagem para Cultura pop

Árvore genealógica da Família Imperial Brasileira

A Família Imperial Brasileira tem início com o matrimônio de D. Pedro I com a arquiduquesa Leopoldina, em 1817. De forma similar a outros casamentos da época, esse se deu para atender os interesses político-diplomáticos e para que seja mantida a tradição dos casamentos entre os nobres. Deste casamento nasceram nove filhos, dentre eles D. Pedro II. No Brasil, os descendentes de D. Pedro II (Afonso, Isabel Cristina, Leopoldina e Pedro Afonso) são os mais conhecidos e até hoje são intitulados príncipes e princesas, tratamentos que deixaram de ser importantes com a Proclamação da República. Isabel Cristina, por exemplo, foi a última Princesa Imperial do Brasil e ficou famosa por ter assinado a Lei Áurea, abolindo a escravidão brasileira. Abaixo, é descrita a árvore genealógica da Família Imperial Brasileira, até o início do século XX.

Os anos se passaram, o número de descendentes da Família Imperial Brasileira aumentava, os militares tomaram o poder na República em 1889, e, diante disso, a Família Imperial teve que ser exilada na Europa, a fim de evitar conturbações políticas, retornando ao Brasil somente 32 anos depois, país onde estão até hoje. A fazenda Córrego Seco, considerado o maior bem de D. Pedro II, ainda rende aos bisnetos e tataranetos a enfiteuse, um imposto pago sobre a utilização das terras que atualmente são ocupadas pela população de Petrópolis/RJ.
Atualmente, a Família Imperial Brasileira mora em uma casa alugada em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, e é composta por sete pessoas, descritas a seguir por ordem de sucessão no trono.
  • Sua Alteza Imperial e Real (S. A. I. R.) Príncipe Dom Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach, chefe da Casa Imperial Brasileira, entidade cívica sem fins lucrativos, responsável pela coordenação das atividades monárquicas no Brasil, bem como a preservação dos valores históricos e tradições dos brasileiros;
  • S. A. I. R. Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach, advogado, Príncipe Imperial do Brasil e irmão de Dom Luiz;
  • S. A. I. R. Dom Antônio João Maria José Jorge Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleáns e Bragança e Wittelsbach, engenheiro civil e também irmão de Dom Luiz;
  • S. A. I. R. Dona Cristina Maria Isabel de Ligne e Orléans-Bragança, esposa de Dom Antônio;
  • S. A. I. R. Dom Rafael Antônio de Orléans Bragança e Ligne, estudante do curso de Engenharia da Produção e filho de Dom Antônio e Dona Cristina;
  • S. A. I. R. Dona Amélia Maria de Orléans e Bragança e Ligne, irmã mais velha de Dom Rafael;
  • S. A. I. R. Dona Maria Gabriela de Orléans Bragança e Ligne, irmã mais nova de Dom Rafael.
Família Imperial Brasileira recente
Para mais informações sobre a Família Imperial Brasileira, assim como o funcionamento da Casa Imperial Brasileira, acesse o site oficial da Família.

Revolta dos Alfaiates





Antecedentes

Sendo a então Capitania da Bahia governada por D. Fernando José de Portugal e Castro (1788-1801), a capital, Salvador, fervilhava com queixas contra o governo, cuja política elevava os preços das mercadorias mais essenciais, causando a falta de alimentos, chegando o povo a arrombar os açougues, ante a ausência de carne.
O clima de insubordinação contaminou os quartéis, e as ideias nativistas que já haviam animado Minas Gerais, foram amplamente divulgadas, encontrando eco sobretudo nas classes mais humildes.
A todos influenciava o exemplo da independência das Treze Colônias Inglesas, e ideias iluministasrepublicanas e emancipacionistas eram difundidas também por uma parte da elite culta, reunida em associações como a Loja Maçônica Cavaleiros da Luz.
Os 6 pontos da conjuração baiana eram:
  • Abolição da Escravatura
  • Proclamação da República
  • Diminuição dos Impostos
  • Abertura dos Portos
  • Fim do Preconceito
  • Aumento Salarial

Ideias

Seu principal líder foi Cipriano Barata, conhecido como médico dos pobres e revolucionário de todas as revoluções. Há grande influência da sociedade maçônica (cavaleiros da luz) e do processo de independência do Haiti ou Haitianismo.
Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais), além da instalação de uma república na Bahia e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. Tais ideias eram divulgadas sobretudo pelos escritos do soldado Luiz Gonzaga das Virgens e pelos panfletos de Cipriano Baratamédico e filósofo.

A revolta[editar | editar código-fonte]

Em 12 de agosto de 1798, o movimento precipitou-se quando alguns de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das igrejas e colando-os nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram, detendo-os. Tal como na Conjuração Mineira, interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos.
Um desses panfletos declarava:
"Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais." (in: RUY, Afonso. A primeira revolução social do Brasil. p. 68.)

A repressão

Bandeira da Conjuração Baiana. as cores da bandeira do movimento (Azul, branca e vermelha) são até hoje as cores da Bahia.
Durante a fase de repressão, centenas de pessoas foram denunciadas - militares, clérigos, funcionários públicos e pessoas de todas as classes sociais. Destas, quarenta e nove foram detidas, a maioria tendo procurado abjurar a sua participação, buscando demonstrar inocência.
Finalmente, no dia 8 de novembro de 1799, procedeu-se à execução dos condenados à pena capital, por enforcamento, na seguinte ordem: soldado Lucas Dantas do Amorim Torres, aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos Lira, soldado Luís Gonzaga das Virgens e mestre alfaiate João de Deus Nascimento.
O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. Pela sentença, todos tiveram os seus nomes e memórias "malditos" até à 3a. geração. Os despojos dos executados foram expostos da seguinte forma: a cabeça de Lucas Dantas ficou espetada no Campo do Dique do Desterro; a de Manuel Faustino, no Cruzeiro de São Francisc; a de João de Deus, na Rua Direita do Palácio (atual Rua Chile); e a cabeça e as mãos de Luís Gonzaga ficaram pregadas na forca, levantada na Praça da Piedade, então a principal da cidade.
Esses despojos ficaram à vista, para exemplo da população, por cinco dias, tendo sido recolhidos no dia 13 pela Santa Casa de Misericórdia (instituição responsável pelos cemitérios à época do Brasil Colônia), que os fez sepultar em local desconhecido.
Os demais envolvidos foram condenados à pena de degredo, agravada com a determinação de ser sofrido na costa Ocidental da África, fora dos domínios de Portugal, o que equivalia à morte. Foram eles:
Cada um recebeu publicamente 500 chibatadas no Pelourinho, à época no Terreiro de Jesus, e foram depois conduzidos para assistir a execução dos sentenciados à pena capital. A estes degredados acrescentavam-se os nomes de:

Conclusão

O movimento envolveu indivíduos de setores urbanos e marginalizados na produção da riqueza colonial, que se revoltaram contra o sistema que lhes impedia perspectivas de ascensão social. O seu descontentamento voltava-se contra a elevada carga de impostos cobrada pela Coroa portuguesa e contra o sistema escravista colonial, o que tornava as suas reivindicações particularmente perturbadoras para as elites. A revolta resultou em um dos projetos mais radicais do período colonial, propondo idealmente uma nova sociedade igualitária e democrática. Foi barbaramente punida pela Coroa de Portugal.
Este movimento, entretanto, deixou profundas marcas na sociedade soteropolitana, a ponto tal que o movimento emancipacionista eclodiu novamente, em 1821, culminando na guerra pela Independência da Bahia, concretizada em 2 de julho de 1823, formando parte da nação que emancipara-se a 7 de setembro do ano anterior, sob império de D. Pedro I.

Benjamin Franklin Cientista e diplomata americano

Benjamin Franklin

Benjamin Franklin (1706-1790) foi diplomata, escritor, jornalista, filósofo e cientista norte-americano. Assinou três documentos principais na criação dos Estados Unidos: a "Declaração da Independência", o "Tratado de Paris" e a "Constituição". Fundou na Filadélfia uma Academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Como cientista, investigou e interpretou o fenômeno elétrico da carga positiva e negativa, estudo que levou mais tarde à invenção do para-raios.
Benjamin Franklin (1706-1790) nasceu em Boston, em 17 de janeiro de 1706. De origem humilde, aprendeu a ler sozinho. Com dez anos de idade foi obrigado a deixar os estudos para trabalhar com o pai. Empregou-se depois na oficina gráfica do irmão. Com 17 anos de idade mudou-se para Filadélfia onde trabalhou como impressor, dedicando as horas de folga ao estudo das letras e das ciências.
Em 1729 tornou-se proprietário de uma oficina gráfica e iniciou logo depois a publicação do jornal The Pennsylvania Gazette, que seria mais tarde o Saturday Evening Post. Com o pseudônimo Richard Saunders, publicou no Poor Richard's Almanac, coletânea de anedotas e provérbios populares. Ambos tiveram grande êxito e deram renome ao editor. Vendia tão bem que Franklin pode montar tipografias em outras das 13 colônias americanas.
Com 47 anos de idade, acumulara tamanha fortuna que se retirou dos negócios. Criou na Filadélfia o corpo de bombeiros, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos e uma Academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Organizou um clube de leituras e debates, que deu origem à Sociedade Americana de Filosofia, e ajudou a fundar o hospital do estado.
Nunca deixou de estudar. Aprendeu idiomas, tocava vários instrumentos e dedicava-se às ciências. Suas obras sobre eletricidade, das quais a mais importante é "Experiências e Observações sobre Eletricidade" (1751), foi publicada nas colônias e na Europa. Inventou o para-raios e criou termos técnicos que ainda hoje são usados, como "bateria" e "condensador". Criou também as "lentes bifocais".
Benjamin Franklin participou da Assembleia da Pensilvânia e, do Congresso de Albany (1754) apresentou um plano de união das colônias inglesas. Em 1757 foi enviado à Grã-Bretanha para solucionar a disputa entre a Assembleia da Pensilvânia e a Coroa Britânica. Lá permaneceu até 1762. Tornou-se conhecido pelo espírito conciliatório. Voltou à Londres, em 1766, como embaixador extraordinário das colônias. Em março de 1775, convencido de que a guerra pela independência era iminente, retornou a Filadélfia.
Designado delegado no II Congresso Continental fez parte com Thomas Jefferson e Samuel Adams, do comitê que redigiu e assinou a Declaração de Independência (1776). Tentou inutilmente convencer os canadenses a entrarem na guerra como aliados das 13 colônias.
Ainda em 1776 partiu para a França em busca de ajuda e foi recebido como personalidade eminente nos círculos parisienses. Assinou o "Tratado de Paris" (1783) que resultou em uma aliança entre os dois países. De volta a Filadélfia em 1785, foi recebido com entusiasmo pelos concidadãos e eleito presidente da Pensilvânia. Em 1787 assinou a "Constituição Americana". Tentou em vão abolir a escravatura.
As atividades intelectuais de Franklin abrangeram os mais variados ramos do conhecimento humano, das ciências naturais, educação, política, ciências humanas e artes. Escreveu numerosos ensaios, artigos e panfletos. Sua obra mais importante é a "Autobiography", publicada postumamente (1791). Chamado pelos contemporâneos de "apóstolo dos tempos modernos", Franklin viveu os cinco últimos anos retirado da vida pública, cercado de amigos.
Benjamin Franklin faleceu na Filadélfia, Estados Unidos, no dia 17 de abril de 1790.

Thomas Jefferson


Wikimedia Commons

Thomas Jefferson nasceu em 13 de abril de 1743 em Albermarle County, no Estado da Virgínia. Estudou no College of William and Mary e depois ingressou na faculdade de direito. Em 1772, casou-se com Martha Wayles Skelton e a levou para viver no seu lar parcialmente construído no topo de uma montanha, Monticello.
Jefferson era eloquente como correspondente, mas não era um orador público. Na Câmara dos Burgueses da Virgínia e no Congresso Continental, ele contribuiu com sua pena mais do que com sua voz à causa patriótica. Aos 33 anos, assinou a Declaração da Independência dos EUA.
Jefferson sucedeu Benjamin Franklin como ministro para a França em 1785. Quando Jefferson foi secretário de Estado do Gabinete do presidente Washington, sua simpatia pela Revolução Francesa o levou a um conflito com Alexander Hamilton.
Ele renunciou em 1793. Profundos conflitos políticos se desenvolveram e dois partidos diferentes, os federalistas e os republicanos democráticos, começaram a se formar. Jefferson gradualmente assumiu a liderança dos republicanos, que simpatizavam com a causa revolucionária na França. Atacando as políticas federalistas, ele se opôs a um forte governo centralizado e defendeu os direitos dos estados.
Como candidato relutante à presidência em 1796, Jefferson perdeu a eleição por três votos. Devido a uma falha na Constituição, ele se tornou vice-presidente, apesar de oponente do presidente Adams. Em 1800, a falha causou um problema mais sério.
Eleitores republicanos, tentando nomear tanto um presidente quanto um vice-presidente de seu próprio partido, realizaram uma votação que terminou empatada entre Jefferson e Aaron Burr. A Câmara dos Deputados decidiu o empate. Hamilton, que não gostava nem de Jefferson nem de Burr, ainda assim pediu pela eleição de Jefferson.
No auge do conflito partidário em 1800, Thomas Jefferson escreveu em uma carta privada: "Eu jurei no altar de Deus hostilidade eterna contra toda forma de tirania sobre a mente do homem".
Quando Jefferson assumiu a presidência, a crise na França tinha passado. Ele reduziu os gastos com o Exército e a Marinha, cortou o orçamento, eliminou o imposto sobre o uísque que era impopular no Oeste, e assim reduziu a dívida nacional em um terço. Ele também enviou um esquadrão naval para combater os piratas da Barbária, que estavam molestando o comércio americano no Mediterrâneo.
Posteriormente, apesar da Constituição não ter nenhum artigo sobre a aquisição de novas terras, Jefferson deixou de lado suas dúvidas sobre a constitucionalidade quando teve a oportunidade de adquirir de Napoleão o território da Louisiana, em 1803.
Durante o segundo mandato de Jefferson, ele ficou cada vez mais preocupado em evitar que a nação se envolvesse nas guerras napoleônicas, apesar de tanto a Inglaterra quanto a França terem criado obstáculos aos direitos de neutralidade dos navios mercantes americanos. A solução tentada por Jefferson, um embargo sobre a frota mercante americana, não teve bom resultado e foi impopular.
Jefferson se retirou para Monticello para ponderar projetos como seus grandes planos para a Universidade da Virgínia. Um nobre francês observou que ele colocou sua casa e sua mente "em uma posição elevada, da qual ele podia contemplar o universo".

Independência americana e o iluminismo

4 de julho de 1776

A independência dos Estados Unidos

Antes da Independência, os EUA eram formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colonização dos Estados Unidos

Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Guerra dos Sete Anos

Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

Metrópole aumenta taxas e impostos

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

Segundo Congresso da Filadélfia

Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.


Thomas Jefferson : redigiu a Declaração de Independência em 1776
 

Declaração da Independência, por John Trumbull, 1817–1818.

Iluminismo

Iluminismo foi um movimento intelectual que ocorreu na Europa do século XVIII, e teve sua maior expressão na França, palco de grande desenvolvimento da Ciência e da Filosofia. Além disso, teve grande influência no contexto cultural, social, político e espiritual em diversos países.
Também conhecido como "Época das Luzes", este foi um período de transformações na estrutura social na Europa, onde os temas giravam em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem.
O Iluminismo foi um processo desenvolvido para corrigir as desigualdades da sociedade e garantir os direitos naturais do indivíduo, como a liberdade e a livre posse de bens. Os iluministas acreditavam que Deus estava presente na natureza e também no próprio indivíduo, sendo possível descobri-lo por meio da razão.
Iluminismo é o nome que se dá à ideologia que foi sendo desenvolvida e incorporada pela burguesia da Europa, a partir das lutas revolucionárias do final do século XVIII. Apesar disso, o iluminismo não foi apenas um movimento ideológico, mas também político, potenciado pela Revolução Francesa.
Iluminismo também é considerado uma doutrina filosófica e religiosa preconizada no século XVIII, baseada na existência de uma inspiração sobrenatural.

Origem do Iluminismo

As raízes do movimento iluminista começaram a crescer a partir do século XVII, através dos trabalhos do francês René Descartes, que lançou as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento. Acreditava numa verdade absoluta, que consistia em questionar todas as teorias ou ideias pré-existentes. Sua teoria passou a ser resumida na frase: "Penso, logo existo".

O iluminismo foi um movimento que teve seu ponto de partida na dúvida e na insatisfação, sentimentos estes que eram constantes na Europa, principalmente durante as duas últimas décadas do século XVIII.
Na França, onde o movimento teve maior expressão, os limites feudais se chocavam com o desenvolvimento do capitalismo emergente. A burguesia, liderando camponeses e operários, se lançou contra a nobreza e o clero, e assumiram a direção do movimento.

Iluminismo na França

Era na França do século XVIII, o palco mais expressivo das contradições dos limites feudais, que se chocavam com os grupos privilegiados e o rei.
As lutas sociais, o desenvolvimento da burguesia e de seus negócios, e a crença na racionalidade chegaram ao auge na propagação dos ideais iluministas, estes levados pela onda da Revolução Francesa. Puseram fim às práticas feudais existentes naquele país e estimularam a queda de regimes absolutistas-mercantilistas em outras partes da Europa.

Pensadores Iluministas

Os pensadores iluministas, chamados indistintamente de "filósofos", provocaram uma verdadeira revolução intelectual na história do pensamento moderno. Inimigos da intolerância, esses pensadores defendiam acima de tudo a liberdade. Eram partidários da ideia do progresso, e procuravam uma explicação racional para tudo.
O principal objetivo dos filósofos era a busca da felicidade humana. Rejeitavam a injustiça, a intolerância religiosa e os privilégios. Pela promessa de livrar a humanidade das trevas e trazer a luz por meio do conhecimento, esses filósofos foram chamados de iluministas.
Um dos maiores nomes do iluminismo foi o francês Voltaire, que criticava a Igreja e o clero e os resquícios da servidão feudal. Porém, acreditava na presença de Deus na natureza e no homem, que podia descobri-lo por meio da razão, daí a ideia de tolerância e de uma religião baseada na crença em um ser supremo. Acreditava também na livre expressão, condenando a censura. Criticava a guerra e acreditava nas reformas, que realizadas sob a orientação dos filósofos, podiam resultar em um governo progressista.
Montesquieu, que era aristocrata, afirmava que cada país deveria ter um tipo de instituição política, de acordo com o seu progresso socioeconômico. Sua contribuição mais conhecida foi a doutrina dos três poderes, em que defendia a divisão da autoridade governamental em três instâncias: executivo, legislativo e judiciário, cada um deles deveria agir de modo a limitar a força dos outros dois.
Jean Jacques Rousseau foi o mais radical e popular dos filósofos. Criticava a sociedade privada, idealizava uma sociedade de pequenos produtores independentes. Defendeu a tese da bondade natural dos indivíduos, pervertidos pela civilização. Propunha uma vida familiar simples, uma sociedade baseada na justiça, igualdade e soberania do povo.

Expansão do Iluminismo

O clima ideológico criado pelos iluministas tornou-se tão forte e difundido que vários governantes procuraram colocar em prática suas ideias. Sem abandonar o poder absoluto, procuravam governar conforme a razão e os interesses do povo.

Iluminismo no Brasil

Os ideais iluministas (o fim do colonialismo e absolutismo, o liberalismo econômico e a liberdade religiosa) estiveram presentes no Brasil e foram responsáveis pela Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Fluminense (1794), a Revolta dos Alfaiates na Bahia (1798) e a Revolução Pernambucana (1817).
O Iluminismo serviu de motivação para os movimentos separatistas do século XVIII no Brasil e teve uma grande importância no desenvolvimento político do país. 

MULHERES AFIRMAM TER FILHOS COM ETS

Um grupo de mulheres dos EUA dizem que tiveram filhos por alienígenas e descrevem o encontro com os extraterrestres como os melhores ...